Na Década de 80, a Hewlett-Packard lançou uma série de calculadoras Voyager, sucessos de vendas, pois eram realmente compactas, muito funcionais e robustas, muito resistentes: 10c, 11c, 12c, 15c e 16c.
Atualmente, essa série está descontinuada. Apenas a 12c ainda é produzida.
A aparência física de todas elas é bem parecida, apenas a 12c possuia o metal escovado ao redor do display em dourado, as demais, são prateadas.
A calculadora 10c é uma calculadora científica básica.
A calculadora 11c é uma calculadora científica padrão, aos moldes do que podemos encontrar hoje no mercado de calculadoras.
A calculadora 12c é financeira. Utilizada em contabilidade e administração. Referência na área.
A calculadora 15c é uma científica avançada, preparada para números complexos, matrizes e integral.
A calculadora 16c é uma científica voltada para ciências da computação, possuindo funções de conversão de bases, Lógicas And, Or, Xor, etc, rotação de bits, etc.
Hoje, essas calculadoras são objetos de coleção. Uma delas em ótimo estado de conservação pode chegar a valer R$ 1.100,00. Este é um exemplo que encontrei de uma 16c.
Recentemente adquiri uma 11c, em ótimo estado de funcionamento, mas de aparência muito ruim, por um preço muito abaixo disto. Estou agora em busta da tampinha para o compartimento de bateria.
A durabilidade de uma calculadora dessas é incrível. A aparência física desta que possuo indica várias quedas, pressões, exposição ao tempo. Contudo, funciona muitíssimo bem.
Alguns de meus professores são proprietários de HPs 11c e 15c. Um deles contou que já enfrentou uma enchente com a calculadora. Ela ficou cheia d'água, mas mesmo assim, funcionava perfeitamente. Muitas delas estão completando 30 anos, como esta que possuo, contudo, funcionam perfeitamente. Durabilidade incrível.
Espero que os novos modelos da HP também tenham essas características de durabilidade!!!
Enfim, essa foi apenas uma pequena história da série mais famosa de calculadoras da história!
Parece Loja de manutenção de equipamentos, mas não, é um espaço para desenvolver projetos voltados à área da Eletrônica, Microeletrônica e Informática. Mantido por Ricardo da Costa Rosa
domingo, 26 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Links Rápidos
Bom, muitas vezes no trabalho me deparo com condições em que necessito de fácil acesso para encontrar pinagens de componentes: Circuitos integrados, Transistores, Tiristores, etc. Então, quando preciso de tais informações, lá vou eu no Google, procuro o componente, acho o datasheet, espero carregar, procuro e encontro. Um trabalho e muita perda de tempo.
Recentemente, encontrei na internet, este site: http://www.electronica-pt.com/db/componentes.php.
Rápido para encontrar os componentes, bem prático, e contém tudo que já precisei até hoje! Espero que sirva!
Recentemente, encontrei na internet, este site: http://www.electronica-pt.com/db/componentes.php.
Rápido para encontrar os componentes, bem prático, e contém tudo que já precisei até hoje! Espero que sirva!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Amplificador Operacional - Parte II: Inversor
Esses Tópicos, listados na postagem anterior, são utilizados na grande maioria dos casos, e servem bem para todas as aplicações práticas do dia-a-dia. Porém, o Amplificador Operacional é composto por vários dispositivos eletrônicos, como transistores e elementos resistivos, entre outros. Como sabemos, todos eles possuem diferenças se comparados à outros de mesma especificação. Então, a seguir são apresentadas as características Reais dos A.O.
- a) Impedância de Entrada: Muito Alta, de Dezenas de kΩ até Dezenas de MΩ.
- b) Impedância de Saída: Muito Baixa, desde alguns Ohms, até centenas de Ohms.
- c) Ganho de Tensão em Malha Aberta: Não infinito, mas muito alto, como por exemplo 106 ou mais.
- d) Largura de Banda: Não infinita, mas muito abrangente. Desde tensões DC até centenas de MHz. E, por fim,
- e) Tensão de Off-Set: Não nula, porém baixa. A maioria dos dispositivos encontrados permite uma correção da tensão de Off-Set.
Circuitos de Aplicação dos Amplificadores Operacionais
Através de polarizações externas, podemos criar vários circuitos diferentes, com aplicações abrangentes que podem ir desde cálculos matemáticos até a amplificadores com boa resposta em frequência com bons ganhos, e também circuitos comparadores, misturadores, filtros ativos, etc. Os principais, e base para todos os outros são os seguintes:
a) Amplificador Inversor:
O amplificador inversor é visto na figura a seguir:
O ganho de tensão nesta configuração é:
Onde:
Av – Ganho de Tensão do Circuito
Vs – Tensão de saída, no terminal 3 e terra.
Ve – Tensão de Entrada, aplicada à R2 e terra.
Notamos que na fórmula o ganho é Negativo. Isto não significa que o sinal é atenuado, e sim, que o sinal sofre uma Inversão de Fase, ou seja, o sinal fica defasado em 180º com relação ao sinal de entrada.
Notamos ainda, que o ganho do circuito independe das configurações internas do amplificador operacional, ou seja, o ganho depende apenas dos valores de R1 e R2. É um ganho controlado, que só é possível graças às características internas do Amplificador Operacional, citadas nos tópicos anteriores.
(*)Nota: As deduções das fórmulas foram omitidas, devido o fato de que são facilmente encontradas em qualquer literatura do assunto ou também podem ser obtidas utilizando as leis de Kircchoff, e também fugiria do nosso objetivo, que é neste caso, fornecer material de consulta rápida, como revisão de Tópicos e cálculos práticos para circuitos do dia-a-dia, em sala de aula e em laboratório.
sábado, 26 de março de 2011
Amplificador Operacional - Parte I
Amplificador Operacional
Amplificadores Operacionais fazem parte de um dos grupos de componentes mais versáteis da área eletrônica. Com eles é possível desenvolver, por exemplo, circuitos de amplificadores inversores e não inversores, e matemáticos, como integradores, diferenciadores, logarítmicos, somadores, comparadores, etc. Foram amplamente utilizados na Computação Analógica.
É internamente composto por um amplificador diferencial à transistores, e é disponível em vários encapsulamentos diferentes, entre eles DIL de 8 pinos ou mais.
Características do Amplificador Operacional
O símbolo característico do Amplificador Operacional pode ser visto a seguir, e a descrição de seus terminais:
1 – Entrada Inversora (V-)
2 – Entrada Não Inversora (V+)
3 – Saída (Vo)
Para objetivos teóricos, costumamos classificar o Amplificador Operacional como sendo Ideal, ou seja, alguns parâmetros são aproximados. Os Parâmetros Ideais do Amplificador Operacional são os seguintes:
a) Impedância de Entrada (Zi)
Define o amplificador como possuindo uma impedância de entrada Infinita (Zi=∞), e isto significa que ele não drenará corrente alguma em seus terminais de entrada.
b) Impedância de Saída (Zo)
Define o amplificador como se possuísse uma impedância de saída Nula (Zo=0), isto confere-lhe a propriedade de entregar à carga a máxima potência, sempre, sem atenuações ou distorções no sinal de entrada.
c) Ganho de Tensão em Malha Aberta (Avo)
Quando utilizado em malha aberta, o ganho de tensão do amplificador operacional ideal será infinito, garantindo que haja uma amplificação da diferença entre as tensões em seus terminais V+ e V-.
d) Largura de Banda
Largura de Banda define as frequências de trabalho do amplificador, sem que existam atenuações ou distorções, em função das várias frequências aplicadas. No A.O. ideal, a largura de banda é infinita, o que significa que todos os sinais de entrada serão amplificados, desde os de frequência igual a 0Hz até o infinito, ou seja, desde tensões contínuas até sinais alternados de frequências muito elevadas.
e) Tensão de Off-Set
É a tensão de saída quando forem aplicadas às duas entradas do A.O. sinais iguais ou nulas. Neste caso, com o A.O. Ideal, este valor deverá ser 0.
Define o amplificador como possuindo uma impedância de entrada Infinita (Zi=∞), e isto significa que ele não drenará corrente alguma em seus terminais de entrada.
b) Impedância de Saída (Zo)
Define o amplificador como se possuísse uma impedância de saída Nula (Zo=0), isto confere-lhe a propriedade de entregar à carga a máxima potência, sempre, sem atenuações ou distorções no sinal de entrada.
c) Ganho de Tensão em Malha Aberta (Avo)
Quando utilizado em malha aberta, o ganho de tensão do amplificador operacional ideal será infinito, garantindo que haja uma amplificação da diferença entre as tensões em seus terminais V+ e V-.
d) Largura de Banda
Largura de Banda define as frequências de trabalho do amplificador, sem que existam atenuações ou distorções, em função das várias frequências aplicadas. No A.O. ideal, a largura de banda é infinita, o que significa que todos os sinais de entrada serão amplificados, desde os de frequência igual a 0Hz até o infinito, ou seja, desde tensões contínuas até sinais alternados de frequências muito elevadas.
e) Tensão de Off-Set
É a tensão de saída quando forem aplicadas às duas entradas do A.O. sinais iguais ou nulas. Neste caso, com o A.O. Ideal, este valor deverá ser 0.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Engenharia, aí vamos nós!
Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 4/2/2011 17:11
Brasil pode "importar" engenheiros para cobrir falta de mão de obra
SÃO PAULO - Preocupada com a falta de mão de obra especializada para atender a crescente demanda por engenheiros no Brasil, o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) está disposto a contribuir com acordos que acelerem a entrada de trabalhadores estrangeiros no País. Segundo o Confea, triplicou o número de pedidos de registros profissionais diplomados no exterior em 2010.
Embora represente uma tendência, o número ainda é baixo - passou de 115 para 400 processos anuais. O presidente do conselho, Marcos Túlio Melo, revela que há uma pressão para flexibilizar as leis sobre entrada de profissionais e empresas no mercado nacional. “São reivindicações que vêm principalmente da Espanha e de Portugal. Muitas empresas desejam aproveitar o momento do País, e gostariam de trazer profissionais locais para cá”, revela.
Mesmo assim, o número de engenheiros, profissionais técnicos e especialistas que seriam beneficiados pela medida ainda seria irrisório frente ao tamanho do problema no País. Atualmente, o Brasil forma de 30 a 35 mil engenheiros por ano, mas a demanda é de 60 mil. Melo admite que há setores que já estão comprometendo seu desenvolvimento pela falta de pessoal. “A própria Petrobras já tem um gargalo real dentro de seus cronogramas. A indústria naval também está em franca expansão e sem profissionais, além de toda indústria da construção civil, alavancada por programas sociais e pela Copa de 2014”, revela.
Para o reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Otávio de Mattos Silvares, "nas três últimas décadas ocorreu um processo de desvalorização da profissão de engenheiro e muitos foram trabalhar em áreas diferentes daquelas para as quais foram preparados”.
Censo de engenheiros
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o Confea trabalham na elaboração de um censo para conhecer a capacidade dos engenheiros e profissionais de tecnologia formados no País. A ideia é entender onde eles estão, saber se conhecem outro idioma e se estão dispostos a se habilitarem para se inserir na Engenharia. Com isso, seria possível focar em ações que evitariam a criação de “apagões de mão de obra”.
Sem dados de onde há mais oferta de profissionais ou sua real condição, as empresas vão criando “jeitinhos” de atender suas crescentes demandas. “Algumas fazem programas de atualização profissional para quem está fora de sua área. A própria Vale fez isso em 2007. Outras buscam na própria graduação. Há ainda a opção de flexibilizar a idade de contratação, resgatando profissionais aposentados, por exemplo”, sugere Melo.
Futuro
Mesmo assim, reconhecem os especialistas, soluções emergenciais são apenas paliativos: é necessário criar uma estrutura para formar especialistas técnicos para o futuro. Silvares, do Instituto Mauá, contextualiza o atual problema. “Devido ao processo de desvalorização da profissão ocorrido no passado recente, muitos alunos com boa formação no Ensino Médio foram para outras áreas profissionais e, por outro lado, o Ensino Médio no Brasil tem apresentado uma qualidade baixa, principalmente nas disciplinas das matemáticas e das ciências”.
O presidente do Confea diz que é necessário estruturar a educação para evitar a evasão nas universidades. “Os dados nos mostram que entram mais de 180 mil por ano [nas universidades], mas menos de 40 mil saem. Temos que trabalhar essa questão”, destaca, preocupado, Melo.
Embora represente uma tendência, o número ainda é baixo - passou de 115 para 400 processos anuais. O presidente do conselho, Marcos Túlio Melo, revela que há uma pressão para flexibilizar as leis sobre entrada de profissionais e empresas no mercado nacional. “São reivindicações que vêm principalmente da Espanha e de Portugal. Muitas empresas desejam aproveitar o momento do País, e gostariam de trazer profissionais locais para cá”, revela.
Mesmo assim, o número de engenheiros, profissionais técnicos e especialistas que seriam beneficiados pela medida ainda seria irrisório frente ao tamanho do problema no País. Atualmente, o Brasil forma de 30 a 35 mil engenheiros por ano, mas a demanda é de 60 mil. Melo admite que há setores que já estão comprometendo seu desenvolvimento pela falta de pessoal. “A própria Petrobras já tem um gargalo real dentro de seus cronogramas. A indústria naval também está em franca expansão e sem profissionais, além de toda indústria da construção civil, alavancada por programas sociais e pela Copa de 2014”, revela.
Para o reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Otávio de Mattos Silvares, "nas três últimas décadas ocorreu um processo de desvalorização da profissão de engenheiro e muitos foram trabalhar em áreas diferentes daquelas para as quais foram preparados”.
Censo de engenheiros
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o Confea trabalham na elaboração de um censo para conhecer a capacidade dos engenheiros e profissionais de tecnologia formados no País. A ideia é entender onde eles estão, saber se conhecem outro idioma e se estão dispostos a se habilitarem para se inserir na Engenharia. Com isso, seria possível focar em ações que evitariam a criação de “apagões de mão de obra”.
Sem dados de onde há mais oferta de profissionais ou sua real condição, as empresas vão criando “jeitinhos” de atender suas crescentes demandas. “Algumas fazem programas de atualização profissional para quem está fora de sua área. A própria Vale fez isso em 2007. Outras buscam na própria graduação. Há ainda a opção de flexibilizar a idade de contratação, resgatando profissionais aposentados, por exemplo”, sugere Melo.
Futuro
Mesmo assim, reconhecem os especialistas, soluções emergenciais são apenas paliativos: é necessário criar uma estrutura para formar especialistas técnicos para o futuro. Silvares, do Instituto Mauá, contextualiza o atual problema. “Devido ao processo de desvalorização da profissão ocorrido no passado recente, muitos alunos com boa formação no Ensino Médio foram para outras áreas profissionais e, por outro lado, o Ensino Médio no Brasil tem apresentado uma qualidade baixa, principalmente nas disciplinas das matemáticas e das ciências”.
O presidente do Confea diz que é necessário estruturar a educação para evitar a evasão nas universidades. “Os dados nos mostram que entram mais de 180 mil por ano [nas universidades], mas menos de 40 mil saem. Temos que trabalhar essa questão”, destaca, preocupado, Melo.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Fonte de Alimentação ajustável de 0 – 20V e corrente de Saída de 2A
Esta fonte de alimentação, embora na descrição seja de 20V, ela pode fornecer uma tensão um pouco maior, na prática, chegou à 23V ou 24V, com a mesma corrente de saída. Para as demais tensões, ela não apresentou queda de tensão com a corrente em 2A. É indicada para projetos que montamos por hobbie, ou mesmo para executarmos experiências em casa ou na própria escola. Indispensável em qualquer bancada de Eletrônica.
É importante lembrar que o transistor deve ser montado em um bom dissipado de calor, pois, Nos testes, quando a corrente era máxima, após algum tempo de operação ele esquentou bastante. E também vale dizer que, para o correto funcionamento da fonte, é indispensável que o transformador seja de boa qualidade! E para uma folga, ele deve ser de 3A.
O projeto em si não oferece grande dificuldade de montagem, nem os testes. Problemas comuns podem estar relacionados com polaridade de componentes, soldas frias, e erro de soldagem do potenciômetro (Isso mesmo, vários problemas foram resolvidos com a troca do potenciômetro ou simplesmente soldando novamente). Procure utilizar solda de boa qualidade, para evitar esse tipo de problemas.
O arquivo está compactado (RAR) e pode ser baixado pelo servidor do MEGAUPLOAD.
Boa Montagem!
domingo, 16 de janeiro de 2011
Casamento de Impedâncias
Sobre o Casamento de Impedâncias
Na Postagem anterior, uma discussão sobre amplificadores, citei a respeito de um tal ‘transformador para acoplamento e casamento de impedâncias’ e com isso, coloquei um asterisco. Aí vai então mais um mini artigo a respeito disso. O que é casamento de impedância, pra que serve e por que é tão importante? Alunos de Eletrônica, a dúvida será Exterminada!
Impedância
A muito grosso modo, podemos definir impedância como a resistência elétrica em correntes e tensões alternadas. Tanto é que nunca ouvimos falar da ‘resistência de entrada de um amplificador’ ou na ‘resistência de saída...’.
Ela está diretamente associada à reatâncias de elementos passivos, como reatância indutiva, capacitiva, etc. Que é a resistência em Ohms que tal componente oferece à passagem de corrente elétrica de um sinal alternado de determinada freqüência. Pode ser expressa genericamente pela fórmula Z=√(R^2+[(XL-Xc)^2]), Onde R é o valor da Resistência, Xl e Xc, respectivamente, reatâncias indutiva e capacitiva.
Portanto, quando dizemos que um amplificador tem uma impedância de entrada Z significa que o gerador do sinal a ser aplicado naquela entrada ‘enxergará uma resistência de Z Ohms’.
Casamento de impedâncias
É importante que esse gerador (que pode ser, por exemplo, um microfone, um captador magnético, uma cabeça fonoreceptora de um toca-discos, ou até mesmo um estágio de saída de um pré amplificador) possua uma impedância igual ou bem próxima à desse amplificador.
Veja da seguinte maneira: Se o Gerador G possui uma impedância maior que a de entrada do amplificador, ou seja Zg>Zi, a corrente de saída do gerador tenderá a um valor mais alto, e que por sua vez fará com que a tensão do sinal do gerador caia. Essa queda de tensão pode provocar distorção do sinal, bem como funcionamento inadequado do amplificador, já que a tensão de entrada é diferente da que foi projetada.
Veja agora, o oposto, quando a impedância do gerador é menor que a da entrada do amplificador, Zg
Então, exisitirá um ponto em que a corrente e a tensão do gerador serão máximas, ou seja, assumirão seus valores exatos e adequados. Quando isso? Quando Zg=Zi, ou pelo menos muito próximos.
Veja o Exemplo na Figura 1.
O casamento de impedâncias é efetuado de várias maneiras, como circuitos, associação de alguns componentes (RLC) e também com Transformadores.
O uso de transformadores é muito mais comum em circuitos de amplificadores valvulados, onde as impedâncias de saída dos amplificadores são muito altas, e a dos alto-falantes muito baixas, assim, os transformadores atuam como forma de acoplamento entre o amplificador e o transdutor (pode haver também transformadores na entrada, assim este acopla o captador magnético, por exemplo, na entrada e outro transformador acopla o alto-falante).
Todos os conceitos mencionados não valem apenas para amplificadores, mas também para circuitos de RF e outras aplicações.
Qualquer dúvida, disponha!
Profº Ricardo da Costa Rosa
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Uma discussão sobre Amplificadores.
Essa semana eu estava lendo alguns tópicos em fóruns a respeito de Classes de Operação de Amplificadores de áudio, ou seja, A, B, AB, C, D e sucessivamente. Um Rapaz citou a respeito das classes de amplificação como se fossem 'as classes sociais', ou seja, o melhor amplificador é o Classe A, e o pior seria então o Classe D. Um absurdo. O que pode-se dizer é que cada um possui uma característica de tratamento dos sinais e, principalmente, no ponto de operação do componente ativo do circuito, o que significa em que ponto de operação está a o Transistor ou a Válvula.
Amplificador Classe A.
Nesta classo, o ponto Quiescente do transistor está na sua região ativa, praticamente no centro da reta de carga. Isso significa que, para uma certa amplitude do sinal, o transistor poderá operar de maneira que o sinal não será distorcido na saída.
Perceba que o sinal não sobre cortes nas regiões de pico.
A desvantagem deste tipo de aplicação é uma certa limitação à amplitude de amplificação e mesmo até do sinal de entrada.
Amplificador Classe B
Aqui, a região de operação do Transistor é próxima da região de corte. Isso faz com que o sinal de entrada e também de saída possam ter amplitudes maiores. Porém, apenas um semi-ciclo do sinal seja amplificado, já que o outro será cortado devivo a posição do ponto de trabalho. Veja na figura:
Esse modo de operação não é adequado para amplificadores de áudio, pois o sinal na saída seria terrível. Assim, devemos utilizar uma configuração chamada Push-Pull. Ela utilizará 2 transistores complementares, um NPN para um semi-ciclo e um PNP para o outro semi-ciclo. Na figura mostrada, temos, além dos transistores, há um transformador na saída. Este serve para acoplamento e casamento de impedâncias(*).
O grande porém da utilização da configuração Push-Pull é a chamada Distorção Crossover. Ela ocorre na junção do semi-ciclo positivo com o negativo. Ela é uma área em que a amplitude se mantém em 0V até que o sinal de entrada chegue a um valor superior à 0,7V, que é a tensão de condução da junção PN dos dois transistores. Quando temos sinais elevados, a distorção pode até passar despercebida, porém, para sinais de entrada muito fracos, os sinais podem nem mesmo chegar à 0,7V para iniciar a condução dos transistores e nem serem amplificados. E na saída, um ruído que não corresponde ao sinal pode surgir. Para resolver esse problema, surge a classe seguinte:
Amplificadores AB
Os amplificadores Classe AB trabalham com os pontos quiescentes dos transistores um pouco mais acima da região de corte, ou seja, numa região intermediária do centro da reta de carga(Classe A) ao ponto de corte (Classe B). Ele, então, amplifica um pouco mais do que meio semi-ciclo. O deslocamento no ponto de trabalho nos dá margem a uma outra polarização: a criação de um divisor de tensão entre as bases dos transistores da configuração Push-Pull. Essa polarização pode ser feita com Resistores ou, melhor ainda, com diodos. Essa nova configuração consegue 'Unir' perfeitamente os dois semi-ciclos do sinal aplicado à entrada e por fim, amplificado.
A Classe C de Amplificadores tem sua maior aplicação em sistemas de Radiofrequência e de transmissores RF de potência. Não pode ser utilizado como amplificador de áudio.
E por fim, o Amplificador Classe D.
Esse utiliza um outro processo para a amplificação. Utiliza-se um sinal triangular como referência, e aplica-se esse sinal de referência junto com o sinal de entrada em um Comparador (Amplificador Operacional). Por sua vez, é gerado um sinal muito parecido com um sinal PWM, que é convertido através de um filtro que pode ser RLC.
Esse Amplificador pode ser utilizado para desenvolver amplificadores de alta potência e de Alto Rendimento. Chegam em torno de 90%, ou seja, quase tudo o que é consumido é convertido em potência sonora. Uma eficiência muito maior do que os já vistos.
Conclusão:
Assim, podemos verificar que cada classe possui uma determinada aplicação, e que não existe uma melhor que a outra, principalmente quando tratamos de instrumentos musicais, como a guitarra. Imagine o preço para se construir um amplificador Classe D para guitarra elétrica, que seja de 30W(o que já é maid que suficiente para a maioria das aplicações)?!?!?
Prof.º Ricardo da Costa.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Arduino: The Documentary
Saiu! O Documentário sobre o Arduino. Ainda está disponível apenas com legendas em Inglês e em Espanhol, mas em breve deve sair comm legenda em português!
Confira o site do projeto e assista alguma versão, com o idioma que mais lhe é comum:
http://arduinothedocumentary.org/
em breve: projetos com arduino
confira também o site do arduino:
http://www.arduino.cc/
Bom Filme!
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